SAÚDE EMOCIONAL E DESEMPENHO NO TRABALHO

A relação entre estresse e desempenho – Lei de Yerkes – Dodson e os três estados principais

Nestes dois últimos meses, tenho me debruçando entre os atendimentos aos meus mentorandos e as pesquisas e leituras para entender o momento atual, quer seja nos campos sociológicos, econômicos, psicológicos e geopolítico.
Tudo está interconectado e tem chegado até nós de uma forma muito confusa e cercado de fake News.
A pouca preocupação na qualidade das informações e o fácil acesso ao mundo digital, agrava, ainda mais a situação, nos expondo diariamente a uma quantidade enorme do que ouso qualificar como “lixo áudio visual”.
Quantas vezes nos percebemos lendo, vendo ou ouvindo em nossos equipamentos eletrônicos assuntos diversos, que ao contrário de contribuir com nossas vidas, acaba sobrecarregando nosso emocional e fazendo sentirmo-nos como se o tempo escorresse entre as mãos, ao mesmo tempo que estas seguram o mundo?
Uma legislação frouxa em relação à responsabilidade das informações, aliados aos interesses de uma sociedade embasada no consumismo, nos expõe de forma irreparável à uma superexposição e cobranças internas e externas.
Este mesmo mundo digital, feito por todos nós, não se mostra tão generoso em nos acolher em nossas dores e nos repassar informações isentas e embasadas em verdades e pesquisas.
Me refiro a informações que considero de utilidade pública. Com certeza as temos, mas seus autores não dominam tão bem as regras dos famosos “algoritmos” e nem buscam remuneração nas redes digitais.
Junta-se a este contexto, o agravante de estarmos em um período pós pandêmico, ou pelo menos de seu momento mais grave, onde todos nós tivemos o impacto e o contato próximo com a morte, quer seja de um amigo, familiar ou colega de trabalho. Para aumentar o estresse coletivo, nos confrontamos com uma guerra que atinge não só os países envolvidos diretamente, mas também a todos nós.
Este momento requer de nós, mais do que nunca, a busca pelo conhecimento do que está externo a nós e, principalmente de nós mesmos. O tão comentado autoconhecimento.
Ao buscarmos nosso autoconhecimento, passamos a entender nossos sentimentos e assim promovermos nossa autorregulação emocional, gerando comportamentos mais saudáveis e impactando na forma como nos relacionamos na sociedade.

E, no mundo do trabalho se torna determinante para mantermos nossa produtividade e qualidade de vida a gestão das emoções, embasada no autoconhecimento e que nos qualifica como inteligentes emocionalmente.
Com esta leitura de cenário breve, resgato um estudo, também conhecido como Lei, do ano de 1908 para trazer um pouco de entendimento de como, normalmente, nós seres humanos podemos ter nosso desempenho impactado conforme o nível de estresse a que estamos submetidos.
A lei de Yerkes-Dodson “É uma relação empírica entre pressão e desempenho, originalmente desenvolvida pelos psicólogos Robert M. Yerkes e John Dillingham Dodson em 1908.  A lei determina que o desempenho aumenta com a excitação fisiológica ou mental, mas só até certo ponto. Quando os níveis de excitação se tornam muito altos, o desempenho diminui. O processo é frequentemente ilustrado graficamente como uma curva em forma de sino que aumenta e depois diminui com níveis mais altos de excitação.”  (1)
Apesar de vários estudos posteriores, a curva em forma de sino ou “u “invertido ainda continua sendo amplamente usada para demonstrar em gráfico, a interferência do estresse x desempenho.
Encontramos referência em um estudo de 2007 “Os efeitos do estresse e hormônios do estresse na cognição humana: Implicações para o campo do cérebro e da cognição”. Cérebro e Cognição, de Lupien SJ, Maheu F, Tu M, Fiocco A, Schramek que revelou que o desempenho da memória versus os níveis circulantes dos hormônios do estresse se manifesta em uma curva em forma de U de cabeça para baixo, tendo os autores notado a semelhança com a curva de Yerkes – Dodson. (2)
Buscar formas de entendermos como o cérebro funciona e como pode impactar em nosso desempenho em qualquer área de nossas vidas, nos trará uma melhor capacidade de gerenciarmos nossas emoções e comportamentos.
O gráfico que demostra a lei de Yerkes e Dodson representa três estados principais: o ócio, o fluxo e o esgotamento. Todos estes estados impactam de uma forma, positiva ou negativa em nossas capacidades cognitivas. O ócio e o esgotamento nos mobilizam, enquanto o fluxo permite que alcancemos o nosso melhor ponto do gráfico, cruzado ao desempenho.

GRAFICO HORMONIOS ESTRESSE E DESEMPENHO- Livro O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectivas de Daniel Goleman, Ed Objetiva, pag62(3)

Em seus estudos com os ratos, Yerkes – Dodson formaram sua teoria. Usando choques leves, eles conseguiram ensinar os ratos a aprender uma tarefa, ao qual deram o nome de “hábito” de forma mais rápida.
Perceberam que ao aumentar os choques de forma mais intensa, os ratos demoravam mais para aprender as tarefas ou criar o hábito, talvez porque estivessem mais envolvidos em evitar o choque ou se defender.
Levantaram a hipótese de que, à medida que a excitação aumenta, a capacidade de formar um hábito ou executar uma tarefa também aumenta. Há uma motivação.
Porém, existe o chamado nível ótimo, pois funciona até um ponto. À medida que este ponto ultrapassa, o desempenho começa a deteriorar-se. Ou seja, quando você está muito estressado e ansioso você não consegue fazer o seu melhor.
E qual seria a quantidade ideal de excitação promovida pelos hormônios do estresse? Isso depende de cada tarefa, bem como de cada pessoa.
O gráfico pode ser altamente variável dependendo da tarefa e da complexidade da mesma e de quem a realiza. Se o executante tiver aprendido bem sua tarefa, os níveis de estresse serão menores, permitindo um desempenho ótimo.
Podemos citar, por exemplo, um atleta de alto desempenho e que tenha sido treinado e preparado e onde seu nível de estresse não ultrapassa o limite do “fluxo” ou seja “do bom estresse”.
Ao contrário, se este mesmo atleta, mesmo estando muito bem treinado e capacitado para a prova, estiver vivendo um momento de encadeamento de estresse em sua vida, é provável que o estresse da competição possa se somar a estes e promover sua paralização na prova.
É o que provavelmente pode ter sentido a ginasta Simone Biles, dos Estados Unidos, ao abandonar a final por equipes da ginastica artística nas olimpíadas de 2020. À época ela declarou “eu apenas não queria continuar “, após um desempenho abaixo do esperado na prova de salto.
Neste ano de 2022, não raro, temos contato quase que diariamente, com profissionais em situação de extremo estresse, que se queixam de suas emoções e a confusão mental em que se encontram, comprometendo seu desempenho profissional e a relação com seus afetos.
Em muitos casos, já estão com a saúde física e emocional comprometidas e o direcionamento a um profissional da área de saúde é o único caminho para resgatarem sua identidade e voltarem a terem domínio de suas emoções.
Entender e falar sobre o assunto é importante para que todos tenhamos consciência que não devemos nos envergonharmos desta suposta fragilidade humana e sim, termos consciência da fortaleza que somos, ao nos autoconhecermos o suficiente para reconhecermos nossos limites.
Sempre que tenho oportunidade uso uma frase que cunhei e que para mim já é como se fosse um mantra: “somos extremamente fortes aos reconhecermos nossas fraquezas”.
Neste caminho do autoconhecimento e gestão das emoções aplicado ao mundo do trabalho, reconhecer os estados emocionais tendo a da Lei de Yerkes- Dodson como referência, pode nos ajudar tanto na autorregulação das emoções, refletindo em nossos comportamentos, quanto em nos percebermos comprometidos o suficiente em nossas capacidades emocionais e cognitivas e assim, caso avaliarmos ser necessário, buscarmos ajuda profissional.

Os três estados principais considerados na lei de Yerkes – Dodson.

Daniel Goleman em seu livro “O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectivas cita:” Embora os psicólogos Yerkes e Dodson não o pudessem saber há cem anos, estavam rastreando os impactos do eixo HPA, o circuito que secreta hormônios do estresse quando a amigdala é acionada”. (3)
Objeto de muitos estudos em vários países, o eixo HPA concentra muitas pesquisas na neurobiologia e transtornos de humor e de doenças funcionais dentre as quais o transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, insônia, transtorno de estresse pós-traumático, dermatite, síndrome do colón irritável, fibromialgia, depressão e burnout. Dentre os estudos, citamos os de Hall, Cruser, Podawiltz, Mummert, Jones and Mummert (4) e de Von Werne, de Carvalho, S. Martins, y Juruena (5).

Adaptado de Yerkes & Dodson (1908) (01)

O estado do ócio
Quem já não vivenciou, em sua vida, momentos em que não se sentiam motivados para fazerem uma tarefa, dada a simplicidade, quer seja pela baixa exigência para executá-la ou mesmo, pela sequência de repetições necessárias para executá-la?
Imaginemos quantas pessoas vivem esta situação no mundo do trabalho e o quanto deixam de produzir por falta de motivação.
Calibrar o conhecimento dos membros da equipe e promover a adequação das tarefas à capacidade de seus membros é uma das atribuições dos gestores de alto desempenho.
O estado de ócio provoca apatia e muitas das vezes é o responsável direto pela tão temida procrastinação. Sentir-se motivado e empoderado requer um certo nível de estresse, o que provoca uma reação química no corpo que nos dá uma sensação de bem-estar, nos levando em busca de determinado resultado desejado.
O autoconhecimento nos faz perceber se estamos neste “estado de ócio”, e, assim como quando me conheço, reconheço no outro os estados emocionais que este possa estar vivenciando. Esta percepção é muito útil e nos permite o autogerenciamento, bem como o gerenciamento dos membros de uma equipe.
Ter como referência que existem estudos diversos e que é normal estarmos nos sentindo desmotivados dado a baixa complexidade do trabalho ou tarefa, nos permite entender que podemos nos desafiar a querermos mais e assim, buscarmos novas possibilidades na vida pessoal ou profissional.

O estado do esgotamento
No outro extremo do gráfico, temos como referência o estado de esgotamento.
Muitas das vezes ele vem sendo construído lentamente, por dias e meses e, quando nos percebemos já não reagimos com a mesma vitalidade, nossas noites são acompanhadas por ansiolíticos e este passa a ser o nosso “mundo normal”.
Daniel Goleman cita em seu livro O Cerebro e a Inteligência Emocional Novas Perspectivas que “os custos do estresse crônico vão além do desempenho. Nesta zona, o que é tecnicamente chamada de “carga alostática” significa que os efeitos prejudiciais do estresse predominam. Níveis demasiado elevados desses hormônios durante um período longo demais deixam a função neuroendócrina fora de forma e criam desequilíbrios nos sistemas imunológicos e nervoso – portanto ficamos mais suscetíveis à doença e temos dificuldade de pensar com clareza.” (3)
Também aqui, o ponto zero para mudarmos é o autoconhecimento e o reconhecimento de nosso estado de esgotamento.
Em muitos casos é necessário o acompanhamento de um profissional da área de saúde e, principalmente, promover mudanças de hábitos.
Incluir a meditação ou atividades de relaxamento é altamente recomendado, pois interfere diretamente para baixar os níveis dos hormônios do estresse no corpo, bem como produzir os hormônios que provocam o bem-estar.
Em nosso cotidiano, sentir o momento exato em que estamos tendo nosso racional sequestrado pelo emocional, onde o corpo começa a reagir visceralmente é importante. Neste momento, de forma rápida, podemos mentalmente nos dissociarmos de nós mesmos e nos percebermos de uma segunda posição (exercício mental muito utilizado nas técnicas e ferramentas de PNL) e analisarmos a situação de fora.
Este exercício mental de estar dissociado de si próprio, se percebendo como um observador externo, tem sido muito eficiente na gestão das emoções, minimizando reações tempestivas e emocionais, permitindo que nossos comportamentos sejam mais adequados e saudáveis.
Outra forma de fazermos micro gerenciamento para nos ajudar em momentos de forte estresse, quer sejam encadeados ou isolados, é fazer uso da respiração. O famoso contar até três. Aqui, a sugestão e inspirar e expirar sentindo o movimento do corpo e o ar entrando e saindo. Além de nos tirar do sequestro emocional, a respiração consciente e profunda cria um ótimo fluxo de energia que vai para todas as regiões do corpo, em especial o cérebro.
Na PNL nos referimos a “quebrarmos estados” e, cada um de nós pode criar mecanismos que melhor se adeque, como o de contar uma sequência numérica mesmo. O que conta é conseguirmos interromper o chamado “sequestro emocional” e nos colocarmos em uma situação de equilíbrio e consciência.
Por fim e não menos importante, ressalto a necessidade de reconhecer suas capacidades ou pontos a serem melhorados, para executar as tarefas que são esperadas de você, no cargo ou posto que ocupa.
Caso esteja em um estado de reconhecido esgotamento contínuo, pode ser necessário buscar ações para desenvolver as competências emocionais ou cognitivas e, assim se posicionar em um estado de fluxo, mais saudável e produtivo.
Nas minhas mentorias, é comum os mentorandos incluírem em seus Planos de Desenvolvimentos Individuais, ações que fortaleçam suas competências emocionais e cognitivas. Muitas vezes ocorrem a inclusão de mudanças de hábitos, como a de fazer atividades físicas e a de buscar acompanhamento de um profissional de saúde.
A existência de gap’s que demonstram a necessidade de desenvolvimento, tem sido comum a todos que se encontram no “estado de esgotamento”.

O estado do fluxo
O estado de fluxo é quando nos sentimos produtivos e felizes. Nossas tarefas são realizadas de forma segura e, normalmente, atingimos nossos objetivos e metas.
É importante entendermos que simplesmente atingir nossas metas e objetivos não nos coloca em estado de fluxo. Como chegarmos e permanecermos em “alto desempenho” é tão importante quanto chegar.
Conhecido também como a zona de desempenho ótimo, tem como principais características, segundo Daniel Goleman, “o arrebatamento, concentração inabalável, uma flexibilidade ágil em responder a desafios cambiantes, execução no auge de seu nível de perícia e sentir prazer com o que está fazendo, indiscutível alegria”. (3)
O autoconhecimento é o caminho que nos levará a estarmos, se não o tempo todo, mas predominantemente neste estado de fluxo, quer seja na vida pessoal ou profissional.
Primeiro temos que estarmos bem-preparados para as tarefas que nos são demandadas. Conhecer as competências e capacidades requeridas para o cargo ou tarefa é determinante.
Podemos imaginar tanto uma mãe de “primeira viagem”, bem como um gestor em seu primeiro cargo. O preparo e conhecimento para as tarefas exigidas poderá garantir a esta recém mamãe e a este recém gestor um nível de estresse quase nulo e as mesmas sendo executadas com leveza e alegria.
Eu já vivi estas duas situações e confesso que, minhas segundas experiências me encontraram mais bem preparada tanto na maternidade, quanto na gestão. Atribuo ao conhecimento que adquiri, por experiencia ou por busca através de leituras, estudos e trocas de informações.
Estes exemplos, relativamente simples, buscam trazer para nosso entendimento, como é importante as competências cognitivas para estarmos nesta zona de estado de fluxo.
As competências emocionais também são determinantes.
Imaginemos um lançador de dardos ao final de uma olimpíada, minutos antes de sagrar-se campeão. Sua perícia e conhecimento são perceptíveis, bem como sua atenção e foco. Ambos foram treinados. Assim como treinamos nossos músculos, podemos treinar nosso cérebro.
A concentração nos ajuda a calar a voz interior, pois se fizermos uma autoavaliação, não é a conversa exterior que nos distrai, mas sim o nosso diálogo interno e que, com certeza não é generoso conosco.
A meditação é reconhecida em muitos estudos, em especial na neurociência, como um dos caminhos para obtermos a atenção plena.
Entender que não necessariamente precisa estar vinculada a uma prática religiosa, nos aproxima da sua realização.
Compartilho, um exercício de treino que podemos fazer pela manhã, ao tomarmos o nosso desjejum.
Experimente pegar o ingrediente que mais lhe agrada, em pequenas porções e lentamente coloque em sua boca, sentindo o sabor e, muito lentamente, repita a operação, inspirando e expirando o ar, nos intervalos das porções.
Sinta o sabor, respire profundamente e preste atenção em todo o seu corpo, sentindo os pés apoiados ao chão. Imagine como se estivesse scaneando seu corpo, subindo dos pés para a cabeça e agora faça o movimento inverso. Repita algumas vezes, pôr 10 a 15 minutos.
Este exercício, feito todos os dias, pode ser o início de um novo comportamento que o ajudará a desenvolver a concentração e atenção plena.
Esta sugestão pode ser considerado um exercício inicial para desmistificar a meditação. Posteriormente você pode ir buscando mais exercícios, inclusive de meditação guiada.
É importante entendermos que quanto mais nossa mente divaga, menos nos concentramos no aqui e agora, ou seja, na tarefa que estamos fazendo. Fazer uma tarefa desafiadora é incompatível com ruminar consigo mesmo, ou fazer uso do famoso “chicote interno” da autocobrança.
Outra forma de treinar a mente é imaginar um ponto comum, que aqui chamamos de âncora, em seu espaço mental.
Visualize à sua frente, este espaço mental e imagine um ponto. Para facilitar você pode colocar uma letra ou um número associado a esse ponto. Delimite a posição e, todas as vezes que sua mente divagar, retorno para esse ponto espacial. Treine algumas vezes, todos os dias. Se preferir, para ajudar, faça o exercício com os olhos fechados.
De forma prática, você pode usar no seu dia a dia, quando estiver lendo ou estudando e sua mente continua dispersa, apesar de sua necessidade de concentrar-se na tarefa. Imagine o ponto em seu espaço mental, faça o exercício de visualizar o ambiente e voltar seu foco para o ponto. Posteriormente desloque o ponto para seu livro ou material de estudo e, todas as vezes que sua mente “fugir”” retorne para o “foco”.
Fazendo este exercício com constância, equivale dizer em um sentido figurado, que você está em uma “academia da mente”, utilizando um aparelho de musculação, para fortalecer sua atenção.
Importante também, entender que a mente precisa relaxar e deixar fluir. Além do treino de atenção, podemos e devemos criar espaço em nossa agenda para nada fazer ou fazer atividades relaxantes, pois ajuda na concentração e foco, quando necessários.
No Japão, por exemplo, tem espaços arborizados, configurados para este relaxamento mental, conhecido como shinrin-yoku ou “banho de floresta”, com diversos benefícios comprovados desse convívio humano com a natureza.
Por aqui, além de passear em ambientes próximos à natureza, podemos passear com o cão, brincar como os nossos filhos em um espaço lúdico ou qualquer outra atividade que promova relaxamento da mente.
O estado de fluxo e que nos permite ter bons resultados , requer de nós treino e conhecimento, para executarmos nossas atribuições com leveza e alegria.
Espero ter colaborado para despertar seu interesse sobre o tema e sobre si mesmo, neste contexto que envolve sua relação com o trabalho e seus afetos.
Meu objetivo é trazer à luz, um assunto que por si só, é infinito e dinâmico e que tem nos afetando de forma significativa em nossa qualidade de vida.
A transformação neste período pós pandêmico do “mundo do trabalho” bem como o salto que a ciência se viu obrigada a dar, em suas várias ramificações, nos coloca na condição de eternos aprendizes na busca para entendermos nossa relação com nós mesmos, com os outros e com o trabalho.

Referencias:
(1)
Yerkes, R. M., & Dodson, J. D. (1908). The relation of strength of stimulus to rapidity of habit-formation. Journal of Comparative Neurology and Psychology, 18(5), 459-482.
(2) Lupien, S. J., Maheu, F., Tu, M., Fiocco, A. and Schramek T. E. (2007). The effects of stress and stress hormones on human cognition: Implications for the field of brain and cognition. Brain and Cognition, Volume 65, Issue 3 Pages 209-237.
(3) Goleman, D. (2012). O Cerebro e a Inteligência Emocional Novas Perspectivas. Rio de Janeiro: Editora Objetiva.
(4) Hall, J., Cruser, D., Podawiltz, A., Mummert, D., Jones, H. and Mummert, M. (2012). Psychological Stress and the Cutaneous Immune Response: Roles of the HPA Axis and the Sympathetic Nervous System in Atopic Dermatitis and Psoriasis. Dermatology Research and Practice, Volume 2012.
(5) Von Werne, C., de Carvalho, S. M., S. Martins, C. M. y Juruena, M. F. (2012). Assessment of thehypothalamic – pituitary – adrenal axis activity:glucocorticoid receptor and mineralocorticoidreceptor function in depression with early lifestress – a systematic review. Acta Neuropsychiatrica 2012: 24: 4–15.

Deosinedes Mognato é Mentora de Carreira Comportamental, Master e trainer em PNL e Especialista em Gestão Empresarial pela FGV

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